Porque a cirurgia de alongamento de ossos é uma polêmica?

Porque a cirurgia de alongamento de ossos é uma polêmica?

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Porque as opiniões se dividem. Primeiro porque a cirurgia pode ter razões estéticas ou terapêuticas. Alguns querem fazer para ganhar altura, reduzir os olhares de julgamento da sociedade, se sentir melhor com sua imagem física, alcançar com mais facilidade as coisas desenvolvidas para pessoas de média estatura. Outros acreditam que a intervenção só deve ser adotada mediante indicação médica, para corrigir e alinhar membros, melhorando a qualidade de vida reduzindo dores na coluna e outra regiões do corpo.

Na Califórnia existe um Instituto de Alongamento de Membros (Limb Lengthening Institute of Los Angeles), onde é oferecido tratamento cosmético de alongamento de membros. Pessoas querendo aumentar altura apenas por interesse estético.

Já no Brasil, a Sociedade Brasileira de Ortopedia condena a prática, considerando este procedimento por motivo cosmético uma escolha discutível. Na China, em 2006 o governo aboliu o alongamento ósseo para fins estéticos porque muitos jovens recorriam à operação para conseguirem ocupar cargos que exigiam altura mínima.

Atualmente, no Rio de Janeiro, o Hospital Central da Polícia Militar em Botafogo realiza cirurgias deste gênero sob o gabarito do Dr. Rodrigo Motta, capitão da corporação e especialista no estudo e tratamento do nanismo. Em São Paulo, o Hospital Israelita Albert Einsten conta com o talendo do Dr. José Carlos Bongiovanni, uma assumidade no assunto.

A técnica foi desenvolvida há mais de 50 anos na Rússia e ainda hoje é capaz de aumentar a estatura de pessoas que nasceram com nanismo. O procedimento é conhecido como distração osteogênica. “Osteo” vem da palavra osso, em grego, e “gênese”, também do grego, significa geração. Ou seja, é a geração de osso por distração. Distração, neste caso, quer dizer afastamento.

Na cirurgia, o osso é cortado e fixado por pinos que afastam as duas partes do osso rompido, 1mm por dia. Este afastamento estimula o osso a produzir tecido ósseo tão resistente quanto o restante do membro entre as partes separadas.

O fato é que o medo da dor – mencionada por muitos que passaram pelo procedimento – é uma unanimidade. Após a operação existe ainda o risco de rejeição, o que dificulta quando se trata de mais de um membro operado. É preciso tratar um osso de cada vez, aumentando significativamente o tempo de tratamento.

Segundo pacientes que passaram pelo procedimento, a recuperação leva três meses e há quem recomende pelos bons resultados como também há quem diga que não vale a pena pela intensidade da dor. Cada pessoa é única e responde de uma maneira peculiar. Importante ter o máximo de informações para saber escolher mas a opção é de cada um. Por isso, ter um médico em quem se confia é essencial no momento da decisão.

Fontes: Little People of America (LPA), Fudacion Alpe, G1, Dwarf Athetic Association (DAA), Terra, The New York Times, Correio Brasiliense, IG, Jusbrasil, Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (Soperj), Portal Educação, Portal dos Psicólogos, Drª Jacqueline de Oliveira Fidelis, fonoaudióloga Isabela Roriz, Forbes

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